A Evolução do Dinheiro
Ao longo da história da humanidade diversas formas de negociação foram realizadas, todas elas buscando o benefício mútuo, por meio de um produto e(ou) serviço. Vamos entender como aconteceu e ainda acontece a evolução do dinheiro!
A história do dinheiro já é bem antiga, milenar para ser mais preciso, porém antes mesmo das primeiras moedas serem cunhadas, outras formas de troca já existiam.
O intuito deste artigo é propor uma reflexão, sobre o que passamos para chegar aos dias atuais e o que nos espera nos próximos anos.
A evolução do dinheiro na história
A evolução não está presente somente na existência dos seres vivos, ela se mostra uma característica inata de tudo o que é real.
Os idiomas seguem uma linha evolutiva, eletrônicos também seguem linhas evolutivas diferentes e o mesmo acontece com o dinheiro.
A primeira forma de troca é denominada escambo, que se baseia na troca de produtos entre as partes interessadas, um exemplo seria a troca de uma porção de batatas por alguns litros de leite.
Por isso temos como característica do contexto histórico da humanidade, as famílias produtoras de recursos como leite, carne, ovos e milho por exemplo. Isso dava a elas a garantia de manutenção de seus mantimentos, afinal elas possuíam um valor importante para troca.
As primeiras moedas de que se têm conhecimento, surgiram na região da Lídia (Atual Turquia) no século VII A.C, a mando do rei Creso. Ainda que não se tivesse convicção a respeito de seu real valor para troca, essa foi a primeira utilização de plaquetas de metal simbolizadas como troca.
Moeda e papel-moeda
Desde a invenção originada na Lídia, os impérios orientais e europeus seguiram cunhando novas moedas, modernizando assim o sistema monetário, designando às moedas valores intrínsecos, de ampla aceitação civilizatória.
No decorrer dos tempos, além do processo de expansão da moeda, acontece de forma efetiva na Suécia a adoção do papel-moeda.
A origem do papel-moeda é mais antiga e há registros de utilização na China, por volta do ano 960, porém não houve tanta receptividade pela população.
No século XV deu-se origem aos primeiros bancos europeus, locais para armazenamento das riquezas de forma segura, e em troca do armazenamento os banqueiros forneciam certificados de depósitos. Esse período é marcado pela expansão burguesa européia.
Cheques e cartões de crédito
Com o avanço da complexidade monetária, novas tecnologias se fizeram necessárias e agora dando um salto milenar no tempo, temos a utilização de talões de cheques e cartões de crédito, sendo o primeiro, algumas dezenas de anos mais antigo.
São tecnologias que ainda hoje permitem a transação de valores elevados de dinheiro, sendo que este agora existe em forma digital e é gerenciado pelos bancos e pelo estado.
Com o crescimento do acesso facilitado à internet, novas tecnologias surgiram para modernizar o meio financeiro, entre as quais podemos destacar o internet banking, os bancos digitais e os aplicativos financeiros.
Essa mudança permitiu uma interatividade muito maior da população por conta da gama de serviços fornecidos. A concorrência possibilitou pela primeira vez que a população tivesse mais controle sobre seu dinheiro, se submetendo menos às taxas bancárias abusivas.
Criptomoedas
A chegada das criptomoedas é um marco histórico para a evolução do dinheiro, pois de uma forma inédita na humanidade, o dinheiro se tornou descentralizado, independente da tutela bancária e estatal. O povo torna-se dono de seu dinheiro.
A história das criptomoedas começa com o Bitcoin, em 2009, após a crise mundial que abalou o mundo em 2008, com forte quebra comercial, desde então as criptomoedas foram surgindo e ganhando valor exponencialmente, chegando hoje a valer um mercado de mais de 1 trilhão de reais (o que ainda é pouco se comparado à bolsa de valores e ao ouro).
Naturalmente preocupações podem surgir, como a lavagem de dinheiro e a insegurança quanto ao armazenamento das moedas digitais. Esse processo é importante e o debate vai trazer ainda mais valor às moedas que estão crescendo a cada dia mais no mundo virtual.
O que nos espera
O dinheiro seguirá evoluindo de forma acelerada, a cada dia novas tecnologias surgem, trazendo praticidade e segurança àqueles que o possuem.
A tendência natural é a de que os wearables (dispositivos vestíveis) passem a ganhar espaço nas formas de compra, assim como a Internet das Coisas, que passa a fazer compras de forma automática.
Espera-se também que com a evolução do dinheiro, os sensores corporais ganhem espaço, possibilitando pagamentos via leitura biométrica ou análise do globo ocular. Isso eliminaria de vez a necessidade de um dispositivo físico para pagamento.
Esse modelo funciona muito bem em caixas eletrônicos, com a leitura biométrica, entretanto ainda não há um sistema mundial interconectado que permita a sua utilização em qualquer ambiente.
Outra questão de vital importância é nos atentarmos às políticas que gerem o poder financeiro mundial, pois são as responsáveis por equilibrar o poder econômico das nações, erradicando a pobreza e combatendo desastres naturais.
Antes da tecnologia, vem o senso humanitário e a vontade de fazer o bem!
Até onde iremos com a evolução do dinheiro? Deixe suas sugestões nos comentários para iniciarmos um debate saudável sobre o tema!
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